sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Cavaleiro da Dinamarca, Bruno Castro (12.A)


O Cavaleiro da Dinamarca


Resumo do Livro:
O livro fala-nos de uma grande viagem que um cavaleiro decidiu fazer até Belém, para visitar a gruta onde nascera Jesus. Este cavaleiro vivia com a família, numa casa no meio da floresta, no Norte da Dinamarca, e tinha em frente à sua casa a maior árvore da floresta: um enorme pinheiro.
No dia de Natal, em família, o cavaleiro decidiu informar a família da sua peregrinação até Belém, informou também que não iria passar o próximo Natal com eles, mas prometeu que no Natal seguinte já estaria em casa para o passar com eles. Ninguém na família lhe pediu para não ir, pois acreditavam que não se deve dizer a um peregrino para não partir.
E assim foi, partiu na Primavera. Chegou à Palestina, seguiu até Jerusalém e passou a noite de Natal na gruta em que Jesus nasceu, cumpriu a sua missão de peregrino. Conheceu um mercador veneziano e ficaram grandes amigos.
Partiram para Itália, mais concretamente para Veneza; o Cavaleiro não imaginava que a cidade fosse tão bela. Mas dias depois, o Cavaleiro decidiu partir para voltar a tempo do Natal, cumprindo a promessa feita à sua família. O mercador ofereceu-lhe um cavalo e cartas de apresentação para ele se apresentar em casa dos homens poderosos do Norte de Itália que eram amigos do mercador.
Passou por Ferrara, Bolonha e chegou a Florença, em Maio.
Alojou-se, então, em casa de um banqueiro, de nome Averardo. Nessa noite, o banqueiro tinha convidado uns amigos para lá irem jantar. O Cavaleiro ficou surpreendido com tanta cultura, ouviu a história de Giotto e Cimabué, de Dante e Beatriz.
Porém teve que partir; a caminho de Génova o Cavaleiro adoeceu. Os frades cuidaram dele mas muito lentamente. O Verão passou e todos os barcos que o levariam desde Génova até à Flandres já tinham partido. O Cavaleiro teve de partir a cavalo e assim foi até Bruges.
Atravessou os Alpes e toda a França a cavalo. Chegou à Flandres já o Inverno tinha chegado. Dirigiu-se para casa de um negociante flamengo, amigo de Averardo. Aí ouviu as histórias de um marinheiro da frota do negociante, as expedições portuguesas em que participara e a descoberta de África. Contou-lhe que o desentendimento das línguas provocara algumas guerras. Mas o dinamarquês continuava sem saber como voltar à sua cidade. Por mar não ia ser de certeza e, então, decidiu efectuar a dura viagem a pé.
Tudo estava gelado, o frio piorou a situação do Cavaleiro, que nunca desistiu, continuou a sua viagem com a vontade de voltar a rever a família. Na antevéspera de Natal chegou a uma pequena povoação perto da sua casa, na floresta, onde encontrou uns amigos que lhe disseram que a família dele estava preocupada com ele e com o seu regresso. Deram-lhe outro cavalo, pois o seu estava coxo e bastante cansado. Continuou a viagem até casa, a maior velocidade. No fim do dia, encontrou um caminho que o levava a uma povoação de lenhadores, que lhe ofereceram uma pequena refeição antes de prosseguir viagem. Os lenhadores bem que o tentaram impedir de continuar pela noite escura, mas ele assim o fez.
No caminho pela floresta deserta e escura, o Cavaleiro perdeu-se e enfrentou o perigo dos lobos e de um urso, aos quais ele disse assustado: “Hoje é noite de trégua, noite de Natal”. Sentiu-se perdido e lembrou-se dos Reis Magos, olhou para o céu mas nenhuma estrela o guiou. Então rezou e, ao longe, começou a notar uma claridade que lhe deu outra esperança. Ocorreu-lhe que outro lenhador estivesse perdido e iria passar a noite com ele ao pé de uma fogueira que ele tinha feito. Dirigiu-se ao local e verificou que os Anjos tinham colocado luzes no grande pinheiro que ficava ao lado da sua casa. O Cavaleiro conseguiu chegar a tempo de passar o Natal com a família. A fé e a persistência fizeram com que conseguisse cumprir a sua promessa. Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do Cavaleiro passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este costume espalhou-se para o resto do mundo.


Conclusão:
Como se pode constatar neste livro, a força de vontade, esperança e desejar intensamente algo, dá uma força extraordinária ao ser humano. O Cavaleiro fez algo que queria: ir até à gruta em que nasceu Jesus, passar lá a noite de Natal e voltar a casa para o Natal seguinte. E assim o fez, lutou até concretizar todos os seus projectos. Isto é uma lição de vida que podemos utilizar, muito embora surja num conto infantil: devemos lembrar-nos que nada se conquista sem esforço e perseverança.


Pessoa escolhida para a leitura:
Escolhi o meu pai, pois quando eu era mais novo foi ele que me ajudou na interpretação do livro para um trabalho de escola. Serviu, assim, para recordarmos partes do livro que já não nos lembrávamos.


Escolha da obra:
Escolhemos o Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen. Como disse anteriormente, foi uma obra que lemos há uns bons anos e não nos lembrávamos como era todo o livro; visto estarmos na quadra natalícia penso que foi uma escolha válida.


Leitura: Serviu para recordarmos esses tempos passados e também para passarmos um pouco mais de tempo juntos.


Opinião Pessoal:
Pessoalmente gostei da obra, embora seja um livro infantil, faz-nos pensar e repensar na vida, em tudo o que realmente queremos e o que somos capazes de fazer para o conseguir. Há que ter esperança e perseguir tudo o que queremos, com força de vontade e desejo para realizar o que queremos. Assim, as probabilidades de sucesso serão maiores.

Opinião do Familiar (Pai):
Gostou do livro e de recordá-lo também. Concorda com o que é dito no livro; basicamente tivemos a mesma impressão do livro. Ambos concordamos que é preciso ter força para concretizar sonhos e projectos de vida.

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