sexta-feira, 18 de junho de 2010

Espelho Felino [continuação]




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Espelho Felino [Para memória Futura]


Alguns momentos da apresentação de ESPELHO FELINO, um peça de teatro que nasceu do cruzamento de todas os contos presentes em Princesas, Príncipes, Fadas e Piratas com problemas.






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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Projecto Partilhado de Leitura, Marta Silva, 12.A


A História
Joana era uma menina rica e solitária que brincava sozinha junto ao cedro do jardim de sua casa. Um dia, conheceu Manuel, que vivia num casebre do pinhal. Este menino era pobre e órfão de pai. Como Joana não podia sair de casa, o seu amigo passou a ir brincar com ela todos os dias.
Chegou a Noite de Natal e Joana arranjou-se muito bem. Os adultos estavam numa sala e, como ela não podia entrar, dirigiu-se à outra sala para ver a mesa. Esta estava brilhantemente enfeitada. Joana foi ver a noite estrelada e passou pela cozinha para falar com a cozinheira Gertrudes. Perguntou-lhe se ela sabia que presentes iria receber e esta disse-lhe que não. Então, lembrou-se de perguntar que presentes Manuel receberia e Gertrudes disse-lhe que este não receberia presentes, porque era pobre, no entanto Joana duvidou.

O jantar, repleto de iguarias, foi servido. Seguidamente, dirigiram-se à sala onde estava a árvore de Natal para abrir os presentes. Joana recebeu tudo o que queria.
Quando todos saíram para a Missa do Galo, Joana voltou à cozinha e, novamente, perguntou a Gertrudes que presentes Manuel receberia e esta reafirmou a sua posição. Assim, Joana decidiu que iria, nessa mesma noite, dar todos os presentes a Manuel.
Saiu de casa em direcção ao pinhal, a noite escura fê-la temer, mas não desistiu. No céu havia uma estrela que a guiava e no caminho encontrou três reis: Melchior, Baltazar e Gaspar; estes também seguiam a estrela. Juntos chegaram ao casebre sobre o qual a estrela parou. Este estava iluminado pelo brilho dos anjos que rezavam em redor de Manuel. O menino estava deitado nas palhas e era aquecido pelos bafos de uma vaca e um burro. Esta imagem lembrou-lhe o presépio e Joana viu, que ao contrário do que pensava, não havia tristeza, mas sim alegria. Ajoelhou-se e depositou os presentes no chão.

A Minha Opinião


Para mim, foi um prazer reler este livro. Apesar de já o ter lido várias vezes ao longo da minha vida, ainda sou capaz, cada vez que o leio, de me comover com a bela história de amizade entre duas crianças pertencentes a classes sociais completamente diferentes.
Este livro é um exemplo de que não importa se somos ricos ou pobres, de que o nosso estatuto social não comanda aquilo que sentimos e que, por vezes, as nossas diferenças são aquilo que nos une ainda mais.
Ao longo de todo o livro é bem patente o espírito natalício. Desde a descrição da festa na casa de Joana até àquilo que considero o mais importante, a Generosidade. É fantástico ver que uma simples criança é capaz de ser generosa, ao ponto de doar todos os seus presentes a um amigo que não tem condições para os ter.
Faz-nos recordar que as crianças são o brilho da época natalícia e que a sua bondade dever-se-ia alastrar e contaminar todos os outros, não só no Natal, mas também durante todo o ano.
Joana, quando chega ao casebre onde está Manuel, depara-se com um cenário luminoso, no qual não havia lugar para a tristeza. Podemos, a partir deste cenário, concluir que o mais importante não são as coisas materiais, mas sim as espirituais. Apesar da sua pobreza, Manuel estava feliz e, mesmo não tendo presentes, tinha em seu redor anjos, tinha a protecção que nunca dinheiro algum poderá comprar.
Aconselho a todos aqueles que queiram sonhar e reviver o espírito natalício, a leitura deste livro.

A Opinião da Minha Tia


Adorei ler o livro “A Noite de Natal”, da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen e achei as ilustrações de Júlio Resende muito bonitas e perfeitas para a ilustração da história.
Permitiu-me fazer uma leitura suave e enternecedora, porque está escrito com muita simplicidade e clareza, o que permite dar largas à nossa imaginação e quase que viver a vida da menina da história. Considero o livro um conto de encantar.
A lição que se tira ao ler este livro é que a amizade vale mais do que todos os presentes que se possam receber. Que se conseguem vencer os medos, se o objectivo for ajudar quem precisa de nós. Que partilhar o que nos pertence também é uma forma de carinho e amor.
Recomendo a sua leitura a todos os que gostam de ler e recomendo muito mais aos pais e avós que gostam de ler contos às crianças antes de estas adormecerem, porque certamente elas irão gostar e ter bons sonhos.
Aceitem a sugestão e leiam com atenção, porque estas leituras são uma bênção para o nosso coração e permite-nos sonhar que o mundo vai ser melhor.


TRABALHO REALIZADO POR:
Marta Silva

Projecto Partilhado de Leitura, Hugo Bastos, 12.A

Pessoa com quem li o livro
A pessoa que escolhi para ler o livro comigo foi o meu pai, que após alguma insistência da minha parte, lá concordou em fazê-lo.

Livro escolhido e razão da escolha
O livro escolhido foi uma história infantil da Disney chamada “O Marinheiro Simbad”. Eu e o meu pai escolhemos este livro porque não tínhamos muito tempo livre para ler, e também porque assim podíamos recordar um bocado os tempos infantis.Quanto à leitura, primeiro li eu o livro e de seguida leu o meu pai.

Resumo do livro
Este livro fala de um rapaz chamado Simbad que passava os dias a olhar o mar e os navios e só pensava em viajar.Um dia, Simbad, com o dinheiro que herdou do seu pai, comprou um navio e fez-se ao mar.A sua primeira aventura aconteceu ao desembarcar numa espécie de ilha verde, que na realidade era um monstro marinho. O monstro lançou Simbad ao mar e os marinheiros, achando-o morto, foram-se embora no navio, ficando Simbad sozinho no oceano agarrado a um pedaço de madeira. Passados alguns dias, ele chegou a uma ilha, e de lá, regressou a casa.Mas as aventuras de Simbad não ficaram por aqui, mais tarde, fez-se ao mar outra vez e desembarcou numa ilha verdadeira. Nessa ilha, ele fez um piquenique e dormiu uma sesta. Ao acordar reparou que o navio tinha partido e que ele estava sozinho naquela ilha deserta. Avistou um pássaro gigante e amarrou-se à pata dele para sair da ilha. Foi dar por si num vale profundo e o mais extraordinário era que o chão estava coberto de diamantes. Simbad juntou tantos diamantes quantos pôde agarrar e deitou-se no chão com um pedaço de carne, à espera que alguma águia o visse e o agarrasse. Assim aconteceu, e já no cimo das montanhas, encontrou dois homens, que a troco de alguns diamantes o levaram de volta à sua terra.Simbad ficou muito rico e decidiu nunca mais ir para o mar, mas continuava a olhá-lo todos os dias, pois sabia que, apesar de tudo, mais dia menos dia, ainda faria outras viagens.

A minha opinião sobre o livro
Gostei do livro, não só porque gosto de histórias infantis, mas também porque é uma história engraçada. É um livro que mostra as aventuras de um rapaz corajoso, que tem sempre de se desenvencilhar sozinho dos perigos e que acaba por ter um final feliz.

A opinião do meu pai
O meu pai também gostou do livro, apesar de não ser propriamente um livro para a sua idade. Ele gostou de recordar uma história, que acha já ter ouvido na sua infância.

O Cavaleiro da Dinamarca, Bruno Castro (12.A)


O Cavaleiro da Dinamarca


Resumo do Livro:
O livro fala-nos de uma grande viagem que um cavaleiro decidiu fazer até Belém, para visitar a gruta onde nascera Jesus. Este cavaleiro vivia com a família, numa casa no meio da floresta, no Norte da Dinamarca, e tinha em frente à sua casa a maior árvore da floresta: um enorme pinheiro.
No dia de Natal, em família, o cavaleiro decidiu informar a família da sua peregrinação até Belém, informou também que não iria passar o próximo Natal com eles, mas prometeu que no Natal seguinte já estaria em casa para o passar com eles. Ninguém na família lhe pediu para não ir, pois acreditavam que não se deve dizer a um peregrino para não partir.
E assim foi, partiu na Primavera. Chegou à Palestina, seguiu até Jerusalém e passou a noite de Natal na gruta em que Jesus nasceu, cumpriu a sua missão de peregrino. Conheceu um mercador veneziano e ficaram grandes amigos.
Partiram para Itália, mais concretamente para Veneza; o Cavaleiro não imaginava que a cidade fosse tão bela. Mas dias depois, o Cavaleiro decidiu partir para voltar a tempo do Natal, cumprindo a promessa feita à sua família. O mercador ofereceu-lhe um cavalo e cartas de apresentação para ele se apresentar em casa dos homens poderosos do Norte de Itália que eram amigos do mercador.
Passou por Ferrara, Bolonha e chegou a Florença, em Maio.
Alojou-se, então, em casa de um banqueiro, de nome Averardo. Nessa noite, o banqueiro tinha convidado uns amigos para lá irem jantar. O Cavaleiro ficou surpreendido com tanta cultura, ouviu a história de Giotto e Cimabué, de Dante e Beatriz.
Porém teve que partir; a caminho de Génova o Cavaleiro adoeceu. Os frades cuidaram dele mas muito lentamente. O Verão passou e todos os barcos que o levariam desde Génova até à Flandres já tinham partido. O Cavaleiro teve de partir a cavalo e assim foi até Bruges.
Atravessou os Alpes e toda a França a cavalo. Chegou à Flandres já o Inverno tinha chegado. Dirigiu-se para casa de um negociante flamengo, amigo de Averardo. Aí ouviu as histórias de um marinheiro da frota do negociante, as expedições portuguesas em que participara e a descoberta de África. Contou-lhe que o desentendimento das línguas provocara algumas guerras. Mas o dinamarquês continuava sem saber como voltar à sua cidade. Por mar não ia ser de certeza e, então, decidiu efectuar a dura viagem a pé.
Tudo estava gelado, o frio piorou a situação do Cavaleiro, que nunca desistiu, continuou a sua viagem com a vontade de voltar a rever a família. Na antevéspera de Natal chegou a uma pequena povoação perto da sua casa, na floresta, onde encontrou uns amigos que lhe disseram que a família dele estava preocupada com ele e com o seu regresso. Deram-lhe outro cavalo, pois o seu estava coxo e bastante cansado. Continuou a viagem até casa, a maior velocidade. No fim do dia, encontrou um caminho que o levava a uma povoação de lenhadores, que lhe ofereceram uma pequena refeição antes de prosseguir viagem. Os lenhadores bem que o tentaram impedir de continuar pela noite escura, mas ele assim o fez.
No caminho pela floresta deserta e escura, o Cavaleiro perdeu-se e enfrentou o perigo dos lobos e de um urso, aos quais ele disse assustado: “Hoje é noite de trégua, noite de Natal”. Sentiu-se perdido e lembrou-se dos Reis Magos, olhou para o céu mas nenhuma estrela o guiou. Então rezou e, ao longe, começou a notar uma claridade que lhe deu outra esperança. Ocorreu-lhe que outro lenhador estivesse perdido e iria passar a noite com ele ao pé de uma fogueira que ele tinha feito. Dirigiu-se ao local e verificou que os Anjos tinham colocado luzes no grande pinheiro que ficava ao lado da sua casa. O Cavaleiro conseguiu chegar a tempo de passar o Natal com a família. A fé e a persistência fizeram com que conseguisse cumprir a sua promessa. Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do Cavaleiro passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este costume espalhou-se para o resto do mundo.


Conclusão:
Como se pode constatar neste livro, a força de vontade, esperança e desejar intensamente algo, dá uma força extraordinária ao ser humano. O Cavaleiro fez algo que queria: ir até à gruta em que nasceu Jesus, passar lá a noite de Natal e voltar a casa para o Natal seguinte. E assim o fez, lutou até concretizar todos os seus projectos. Isto é uma lição de vida que podemos utilizar, muito embora surja num conto infantil: devemos lembrar-nos que nada se conquista sem esforço e perseverança.


Pessoa escolhida para a leitura:
Escolhi o meu pai, pois quando eu era mais novo foi ele que me ajudou na interpretação do livro para um trabalho de escola. Serviu, assim, para recordarmos partes do livro que já não nos lembrávamos.


Escolha da obra:
Escolhemos o Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen. Como disse anteriormente, foi uma obra que lemos há uns bons anos e não nos lembrávamos como era todo o livro; visto estarmos na quadra natalícia penso que foi uma escolha válida.


Leitura: Serviu para recordarmos esses tempos passados e também para passarmos um pouco mais de tempo juntos.


Opinião Pessoal:
Pessoalmente gostei da obra, embora seja um livro infantil, faz-nos pensar e repensar na vida, em tudo o que realmente queremos e o que somos capazes de fazer para o conseguir. Há que ter esperança e perseguir tudo o que queremos, com força de vontade e desejo para realizar o que queremos. Assim, as probabilidades de sucesso serão maiores.

Opinião do Familiar (Pai):
Gostou do livro e de recordá-lo também. Concorda com o que é dito no livro; basicamente tivemos a mesma impressão do livro. Ambos concordamos que é preciso ter força para concretizar sonhos e projectos de vida.

domingo, 31 de janeiro de 2010

O Vale da Paixão, de Lídia Jorg., por Ana Sofia Amarante



Projecto Partilhado de Leitura


Pessoa Escolhida: Escolhi a minha mãe para fazer o trabalho comigo, porque é uma leitora assídua e aqui em casa é a que tem mais tempo disponível para este tipo de coisa.

Obra Escolhida: O Vale da Paixão, de Lídia Jorge. Foi escolhido este livro porque a minha mãe é uma eterna romântica; como eu não sou tanto, ela quis transmitir-me essa mensagem através do livro. A minha mãe acredita que existe amor eterno, eu duvido que exista amor, duvido ainda mais que exista algum amor eterno.

Resumo da Obra: As personagens principais são Walter e a sua amada Maria Ema.

Walter Dias era diferente dos seus sete irmãos, Custódio, João, Inácio, Luís, Manuel, Joaquim e Adelina, que se esforçavam e ajudavam o pai, Francisco Dias, a fazer o trabalho na sua herdade e viriam a ser futuros seguidores da profissão do pai: agricultores. Walter não gostava e recusava-se a fazer o trabalho da quinta, não obedecendo às ordens do pai, preferindo sair todos os dias da herdade e ir para longe desenhar pássaros, ir às mulheres e dar-se com traficantes.

Francisco Dias não gostava das atitudes do filho e culpava o professor do filho por Walter ser assim. Walter foi, desde cedo, posto de parte pela família, era considerado a ovelha negra da família.

O pai de Walter desejava que chegasse a altura de este ir para a tropa para poder ter descanso e a família não ficar mais mal vista. Até que essa altura chegou. Mas passados cinco meses, Walter veio a casa no fim-de-semana e a partir daí vinha a casa de mês a mês. Quanto mais o tempo passava, mais Walter se modificava, ficava mais homem.

Walter era muito mulherengo, todas as mulheres que desenhava tinham casos com ele. Numa dessas vindas a casa, Walter teve um caso com Maria Ema e engravidou-a.

Walter partira para o quartel e ia em missão para a Índia, em serviço militar, sem saber da gravidez de Maria Ema. Esta foi torturada pelos pais por ter sexo antes do casamento. Francisco ficou com pena e, como tinha que honrar a família, mandou cartas a Walter para ele vir para casa remediar a situação. Como Walter não respondia nem voltava para casa, resolveu ir ter com o filho ao quartel. Perguntou-lhe se queria vir para casa e casar com Ema ou ir para a Índia. O comandante adiantou-se a Walter e tomou a decisão por ele, dizendo que ele ia para a Índia.

Francisco decidiu então que Custódio, filho mais velho, ia casar com Maria Ema para honrar a família e resolver o problema que o irmão tinha causado. Maria Ema e Walter amavam-se, por isso ela queria esperar por Walter, mas os pais obrigaram-na a casar com Custódio.

Três anos depois, Walter volta da Índia e vê pela primeira vez a sua filha e está com Maria Ema, a mulher que amava. Mas a família de Walter não o queria lá e disse-lhe para sair daquela casa onde não era desejado por ninguém. Walter partiu deixando para trás a filha e a mulher que amava, contra sua vontade.

Passados doze anos, quando os irmãos já tinham partido todos para a América, excluindo Custódio, Maria Ema e respectivos filhos, Walter voltou à casa que era dos pais para ver a filha. Sente-se culpado por ter a abandonado e por não lhe ter dado carinho nem atenção e promete que um dia a vem buscar de vez. Mas, mais uma vez, vai embora.

Os irmãos de Walter, na América, trocam regularmente cartas com Custódio, contando-lhe o que se passa com eles e com Walter.

Walter foi viver para a Argentina. Passados vários anos, a filha foi lá ter já que ele nunca mais voltou para vê-la. Durante vários anos, esta escrevera livros sobre o pai, tudo o que lhe contavam, escrevia num livro. Walter não gostou do que ela escreveu e expulsou-a de sua casa. Mas ela persiste.

Walter morre, deixando à filha uma manta de quando era soldado, que ela deita fora por ter tanta raiva do pai; concluindo que gosta mesmo é de Custódio, que foi, para ela, o seu verdadeiro pai.

Duas frases que mais me sensibilizaram:

· “O problema é que uma mulher que se dá a um, dá-se a todos. Já não presta…”

· “ Cada um tem medo do que pode ter.”

Opinião Pessoal: Esta obra é um romance interessante, embora um pouco cansativo. Penso que as pessoas que acreditam no dito “amor eterno” deviam ler este livro.

Opinião da minha mãe: A minha mãe considera o livro um romance muito bonito, uma verdadeira história de amor. Aconselha a leitura da obra pois pensa que é acessível e agradável de ler.

Trabalho realizado por: Ana Sofia Amarante, nº3, 12ºA

Projecto Partilhado de Leitura – 12.º A

Projecto Partilhado de Leitura

– 12.º A

A professora de Português do 12.ºA, Paula Morais, em conjunto com a turma, decidiu transformar o contrato de leitura num projecto mais amplo que implicasse a participação das famílias dos alunos.

Decorrente dessa decisão, a turma irá construindo este projecto ao longo de todo o ano dado ele implicar vários tipos de actividades.

Este projecto pretende não só fomentar o gosto pela leitura e escrita por parte dos alunos, estimular a leitura reflexiva e sustentada por tomadas de posição válidas, permitir a criação de textos/apresentações com um determinado fim comunicativo, mas também incluir a família dos alunos numa actividade lúdico-construtiva de forma a que, no final, haja uma maior proximidade entre o processo de ensino-aprendizagem dos alunos e a forma como as famílias o acompanham e a constatação de que ler não tem idades, nem barreiras culturais e que pode ser uma forma de se estabelecerem teias de interesses e itinerários comuns ou de os pais regressarem à escola de forma mediada: através das leituras que partilham com os filhos.

Aqui no blogue do Ler é Preciso! iremos acompanhar e registar alguns destes momentos.