Sob o signo da subversão,
"Uma história que começa pelo fim”,
de Manuel António Pina.
Manuel António Pina subverteu os cânones da literatura tradicional, assim, ao invés de iniciar o seu conto como habitualmente: “era uma vez”, “há muito, muito tempo” e de narrar o desenvolver de um conflito, que no fim acaba bem, prefere começar pelo fim.
O autor, desta forma, frustra as expetativas do leitor, pois não segue os trilhos habituais do conto tradicional: o início é o fim. De facto, quantos de nós já não se questionaram sobre o depois do “foram felizes para sempre”?
Diz-se que palavras como “sempre” e “nunca” devem ser evitadas, não é isso que o narrador faz, ele questiona-as: “o que é para sempre?”. E vai mais além: pode ser-se feliz para sempre? O que é ser feliz? Como se mede a felicidade?
Para “desmontar” algumas ideias feitas, M.A.P. coloca um príncipe e uma princesa numa situação absurda: aborrecidos com a monotonia do “felizes para sempre”...
O autor, desta forma, frustra as expetativas do leitor, pois não segue os trilhos habituais do conto tradicional: o início é o fim. De facto, quantos de nós já não se questionaram sobre o depois do “foram felizes para sempre”?
Diz-se que palavras como “sempre” e “nunca” devem ser evitadas, não é isso que o narrador faz, ele questiona-as: “o que é para sempre?”. E vai mais além: pode ser-se feliz para sempre? O que é ser feliz? Como se mede a felicidade?
Para “desmontar” algumas ideias feitas, M.A.P. coloca um príncipe e uma princesa numa situação absurda: aborrecidos com a monotonia do “felizes para sempre”...
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